
Em uma semana, justamente na semana da visibilidade trans, três vereadoras negras e trans sofreram violências políticas. Duas delas tiveram uma atentado direto à sua vida, quando tiros foram disparados contra as suas casas.
No último domingo de janeiro, a Samara Sosthenes, integrante do mandato Quilombo Periférico (PSOL/SP), mulher negra, travesti e nordestina, teve sua casa atacada por uma pessoa de moto que disparou contra a sua residência.
Alguns dias antes, Carolina Iara, covereadora da Bancada Feminista do PSOL de São Paulo, mulher intersexo, travesti, positHIVa e negra, sofreu um atentado quando dois tiros foram disparados contra a sua casa.
No mesmo dia, Erika Hilton, outra vereadora trans negra de São Paulo, sofreu ameaça em seu próprio gabinete, na Câmara Municipal.
Após esses ataques, lançamos a segunda ação da plataforma Não Seremos Interrompidas, pressionando as autoridades municipais, estaduais e federais a agirem para garantir segurança para as parlamentares.
Mais de 10 mil e-mails de pressão foram enviados e muitas ações de incidência foram feitas e estão gerando uma série de resultados: