Após o feminicídio político de Marielle, nós, a família de Mari criou o Instituto Marielle Franco para que mais nenhuma mulheres negra não seja interrompida. Com o passar dos anos, tivemos um aumento histórico de candidaturas de mulheres negras,as sementes de Marielle.
A nossa primeira ação foi o caso da Ana Lúcia Martins, ativista de movimentos sociais, primeira vereadora negra eleita em Joinville. Desde o momento da divulgação do resultado da eleição em 2020, Ana sofreu ataques que se configuram como crime de racismo e de injúria racial e ameaças de morte na internet. O seu caso ficou conhecido em todo o país e passou a ser investigado com acompanhamento de diversas organizações.
Diante do cenário de crescimento de casos de Violência Política de Gênero e Raça nos últimos anos, lançamos a Campanha Não Seremos Interrompidas, uma plataforma de mobilização pela garantia de proteção e segurança de mulheres negras, LBTQIA+ e periféricas que se disponibilizam a ocupar lugares de decisão na política.
Com o lançamento da segunda pesquisa, fizemos uma ação em Brasília com as parlamentares negras participantes para mostrar que não descansaremos até que mais nenhuma de nós seja interrompida.
Junto a ação também nos reunimos com ministras do TSE, autoridades da Procuradoria Geral da República e com o Observatório da Mulher no Congresso Nacional.
A nossa Rede de Sementes realizou ações em 15 cidades de todas as regiões do país para dizer que não seremos interrompidas!
Ajude a pressionar as autoridades a garantir a aplicação da Lei de Violência Política nessas eleições.
Assine e mostre seu apoio!