Com violência política contra mulheres negras, cis e trans, não há democracia! Ajude a pressionar os partidos políticos e o Estado para garantir a aplicação da Lei de Violência Política nessas eleições.
Assine nossa carta e mostre seu apoio!
Esta é a primeira eleição em que teremos uma lei para enfrentar a Violência Política, e, há quase dois meses do período eleitoral, até agora, NENHUM partido está aplicando a Lei.
Apesar de todos terem sido alertados do prazo pela Procuradoria Geral Eleitoral, nenhum deles mudou o seu estatuto para cumprir a Lei de Violência Política. Negligenciando, dessa forma, a necessidade da criação de políticas de proteção e segurança efetivas para candidatas e parlamentares.
Os casos de Violência Política contra mulheres negras, trans e travestis vêm aumentando. Além disso, as candidatas não contam com canais de denúncias adequados para encaminharem os casos e obterem proteção.
Por isso, vamos nos reunir com autoridades do Estado e os partidos políticos para cobrar a garantia da Lei de Violência Política e incidir para a qualificação dos canais de denúncias.
Vamos entregar uma carta compromisso com nossas recomendações e nesse momento sua assinatura mostra que não aceitaremos que mulheres negras, trans e travestis sejam interrompidas!
Assine a carta para mostrar o seu apoio!
Proteger mulheres negras na política é responsabilidade de todas e todos!
Nome *Email *Whatsapp com DDDCidade/Estado4.956 pessoas já assinaram em apoio à campanha!
No 8 de março de 2018, dia de luta das Mulheres e dias antes do seu assassinato, Marielle bradou a frase no plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro: Não serei interrompida!
Desde o assassinato de Marielle, o Instituto Marielle Franco vem atuando para enfrentar os casos de Violência Política de gênero e raça, que só vem aumentando.Não podemos deixar que mulheres negras continuem sendo interrompidas! Assine e ajude a pressionar por proteção e segurança para candidatas negras!
VIOLÊNCIA
98% das candidatas negras sofreram pelo menos um tipo de Violência Política nas últimas eleições, segundo a pesquisa sobre Violência Política realizada pelo Instituto Marielle Franco.
Oito a cada dez mulheres sofreram violência virtual de desinformação ou discurso de ódio.
CANAIS DE DENÚNCIA
Segunda a pesquisa, apenas 32,6% das candidatas negras denunciaram algum dos casos de violência que sofreram.
Entre as que realizaram algum tipo de denúncia, 28,8% denunciaram ao seu próprio partido político e 28,8% registraram Boletim de Ocorrência ou denunciaram à delegacia de crimes digitais.
LEI
Em 2021, foi aprovada a Lei de Violência Política, que visa garantir o ingresso e permanência de mulheres na política. Esta será a primeira eleição que ela está em vigor.
Apesar de todos terem sido alertados do prazo pela Procuradoria Geral Eleitoral, nenhum dos partidos políticos mudou o seu estatuto para cumprir a Lei, negligenciando a necessidade da criação de políticas de proteção e segurança efetivas para mulheres negras candidatas e parlamentares.
Diante do crescimento dos casos de Violência Política e da negligência das autoridades, lançamos a campanha Não Seremos Interrompidos. Veja como vamos atuar:
APLICAÇÃO DA LEI
Denunciar a falta de implementação da Lei de Violência Política. Agir para o cumprimento pelos partidos e fiscalização da lei pelas autoridades do estado.
CANAIS DE DENÚNCIA
Incidir para articulação e qualificação dos canais de denúncias do Estado e da sociedade civil.
DEBATE PÚBLICO
Contribuir para o entendimento de como a Violência Política contra mulheres negras, cis, trans e travestis afeta diretamente a democracia brasileira.
Ajude a pressionar as autoridades a garantir a aplicação da Lei de Violência Política nestas eleições.
Assine e mostre seu apoio!
Durante os últimos anos e principalmente nas campanhas virtuais das últimas eleições, discursos de ódio e a desinformação vêm atravessando o exercício político de mulheres negras cis, trans e travestis, seja em campanhas eleitorais, seja no parlamento.
Muitas vezes elas são impedidas de exercer seus direitos e lutas políticas nos espaços institucionais.
A violência política que ocorre nos meios digitais está diretamente ligada à ataques fora deles. Não se trata apenas de um violência simbólica, porque o discurso de ódio encontra eco na sociedade e propaga atos de violência físicos contra essas mulheres.
Veja os dados e as recomendações que escrevemos para que parlamentares negras possam exercer seus mandatos de forma plena
Em relatório publicado após as eleições municipais de 2020, o Instituto Marielle Franco mapeou 8 tipos de Violências Políticas sofridos por mais de 140 candidatas negras nas eleições.
A mais nova pesquisa do Instituto Marielle Franco apresenta relatos inéditos de 11 parlamentares negras de todas as regiões do Brasil, mostrando que "eleitas ou não, mulheres negras seguem desprotegidas".
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